Por conta da precariedade das escolas estaduais, programas que servem para o funcionamento integral dos estabelecimentos públicos de ensino não atingem seus objetivos. Na prática, o programa Mais Educação sofre com a falta de estrutura das escolas e falta de profissionais competentes nas áreas trabalhadas pelo programa. Em Teresina, por exemplo, há escolas que não possuem salas de aula para executar as atividades e os alunos são obrigados a estudar em pátios e terraços, e quando há salas, algumas das escolas dividem as atividades na mesma.
Dessa forma os estudantes ficam privados de diversas atividades como acompanhamento pedagógico, meio ambiente, esporte e lazer, direitos humanos, cultura e artes, cultura digital, prevenção e promoção da saúde, educomunicação, e educação econômica. “A nossa grande preocupação é com relação aos alunos mais carentes. A nossa clientela aqui da escola é de alunos bem necessitados que encontram no Programa Mais Educação a oportunidade de se alimentar, além de praticar todas as outras atividades oferecidas pelo programa” ressaltou o professor Orlando Gonçalves.
De acordo com a professora Antonina Sousa, faltam espaços adequados para o desenvolvimento das atividades do programa, assim como, para o descanso dos alunos entre o turno e outro. “As crianças passam a manhã na sala de aula. Quando chega a hora de ir para casa, elas não vão. Aqui mesmo tomam banho, almoçam, participam dessas atividades oferecidas no Mais Educação, mas não tem um banheiro adequado para tomar um banho ou mesmo repousar um pouco”, lamentou.
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